domingo, 27 de março de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
domingo, 13 de março de 2011
Marimbu
Eu vivia numa redoma.
Mentira, eu vivo, mas finjo que é transparente
Transparente como o ar que vocês ai respiram
O meu aqui é cor de fumaça no vidro.
Eu me escondi
Num um dia tão maravilhoso
Mas que mudou,
assim como meu humor
está chovendo agora
Transbordando até os meus olhos
Inundando toda a redoma
Eu prendo a respiração e fecho os olhos
Esperando que a água uma hora vaze.
Mentira, eu vivo, mas finjo que é transparente
Transparente como o ar que vocês ai respiram
O meu aqui é cor de fumaça no vidro.
Eu me escondi
Num um dia tão maravilhoso
Mas que mudou,
assim como meu humor
está chovendo agora
Transbordando até os meus olhos
Inundando toda a redoma
Eu prendo a respiração e fecho os olhos
Esperando que a água uma hora vaze.
sexta-feira, 11 de março de 2011
2
Os sotaques da sua língua me salivam a boca,
mastigando cada canto do seu casto
Sorrindo com os olhos fechados,
eu vejo agora, eu vejo agora
uma alma que antes eu não sentia
e deslizam meus arrepios
sobre os seus.
Fazendo cada sombra nesse quarto
as vezes duas, uma,
numa dança movimentam-se
aos sons dos pulmões
os corações
sendo os seus, os meus.
Os meus, os seus.
mastigando cada canto do seu casto
Sorrindo com os olhos fechados,
eu vejo agora, eu vejo agora
uma alma que antes eu não sentia
e deslizam meus arrepios
sobre os seus.
Fazendo cada sombra nesse quarto
as vezes duas, uma,
numa dança movimentam-se
aos sons dos pulmões
os corações
sendo os seus, os meus.
Os meus, os seus.
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