E que a minha loucura seja perdoada.
Porque metade de mim é amor e a outra metade... também.
É tanto amor, eu não sei para onde vai...
meu, ele não é
e meu, nem poderia ser.
é amor para fora
é amor sem reflexo,
e nem poderia,
pois não há alma que o reflita.
É amor e ponto.
é para fora, não me pertence.
amor que tem que ser dado, jogado, gritado
sem eco. sem retorno. sem recíproca.
Amo.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
sábado, 26 de novembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
raso
Não sei de onde vem, mas vem algo
Palpita meu coração , alto
Alto que não ouço
- Sentimento cala
Pensamento-
Não que doa, incomoda persiste
Sorrio enquanto falo
ensaio o disfarce
-inútil.
O que conheço é raso,
me mantenho em palavras, não fatos.
Fotos contradizem o que eu penso
Qualquer "Não é isso que você está pensando"
me convence.
Acontece que não estou pensando,
estou sentindo.
O que a isso contradirá?
Palpita meu coração , alto
Alto que não ouço
- Sentimento cala
Pensamento-
Não que doa, incomoda persiste
Sorrio enquanto falo
ensaio o disfarce
-inútil.
O que conheço é raso,
me mantenho em palavras, não fatos.
Fotos contradizem o que eu penso
Qualquer "Não é isso que você está pensando"
me convence.
Acontece que não estou pensando,
estou sentindo.
O que a isso contradirá?
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Razão Sentimental
"Eu não penso em você. Eu só lembro de você."
- doeu mais que ódio, mais profundo que amor,
duradoura paixão infante, dolorosa hipocondria idosa.
- doeu mais que ódio, mais profundo que amor,
duradoura paixão infante, dolorosa hipocondria idosa.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Sobras
Nem sou assim, tanto,
mas estou sobrando.
sobram-me os lados, o centro, o meio,
sobra-me assim, quase de tudo, um tudo inteiro.
Me sobra tanto, que está faltando.
um jogo completo, palavras inteiras,
porque delas metade falta,
a outra metade não me embala
eu não entendo.
Destesto isso, aquilo e o outro também
não estou feliz e sabe,
espero além que palavras de conforto,
não satisfaz, nem desagrada,
não existe, coexiste.
Estou entre o mar e a terra,
não sei se sou porto ou âncora,
se sou coisa, profissão ou pessoa,
se sou sou, ou estou.
Só sei que o que quer que sou, sobra.
mas estou sobrando.
sobram-me os lados, o centro, o meio,
sobra-me assim, quase de tudo, um tudo inteiro.
Me sobra tanto, que está faltando.
um jogo completo, palavras inteiras,
porque delas metade falta,
a outra metade não me embala
eu não entendo.
Destesto isso, aquilo e o outro também
não estou feliz e sabe,
espero além que palavras de conforto,
não satisfaz, nem desagrada,
não existe, coexiste.
Estou entre o mar e a terra,
não sei se sou porto ou âncora,
se sou coisa, profissão ou pessoa,
se sou sou, ou estou.
Só sei que o que quer que sou, sobra.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Amalma.
Tenho um amor que não é meu,
que tem um amor que não me cabe,
tenho um amor que não me ama a alma,
tenho um amor que é todo amável e pouco amado.
Tenho um amor que é assim,
as vezes de dentro pra fora,
(muitas vezes de dentro pra fora)
as vezes de fora pra dentro.
As vezes me pula o peito,
as vezes se engole todo,
reprime meus ossos todos e engole meu tórax.
As vezes por um fio de vida,
se arrisca lá fora,
preso ainda aqui, no coração,
e volta todo covarde,
todo doído,
todo maltratado,
vira-lata.
As vezes me ama,
-um pouco-
me enche todo o orgulho,
sorri todo narciso,
dilata toda as pupilas
-menina dos olhos-
mas logo murcha,
balão de festa infantil,
rugas mornas molhadas,
coroa de flores.
Tem um amor que me faz parte,
é de dentro pra fora,
me arde.
Tenho um amor que é de alma.
que tem um amor que não me cabe,
tenho um amor que não me ama a alma,
tenho um amor que é todo amável e pouco amado.
Tenho um amor que é assim,
as vezes de dentro pra fora,
(muitas vezes de dentro pra fora)
as vezes de fora pra dentro.
As vezes me pula o peito,
as vezes se engole todo,
reprime meus ossos todos e engole meu tórax.
As vezes por um fio de vida,
se arrisca lá fora,
preso ainda aqui, no coração,
e volta todo covarde,
todo doído,
todo maltratado,
vira-lata.
As vezes me ama,
-um pouco-
me enche todo o orgulho,
sorri todo narciso,
dilata toda as pupilas
-menina dos olhos-
mas logo murcha,
balão de festa infantil,
rugas mornas molhadas,
coroa de flores.
Tem um amor que me faz parte,
é de dentro pra fora,
me arde.
Tenho um amor que é de alma.
domingo, 30 de outubro de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)