quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Foi saudades, você e eu.

As cinzas de cigarro em um copo de café,
nada como 6 horas de espera pela saudade de mais de mês.
É a angústia de finalmente chegar.

E se meu coração parasse agora,
eu seria infeliz.
O relógio não é meu amigo, e nessas horas que eu queria que você fosse apenas uma memória,
e eu não desperdiçaria sonhos com você.
Eu fiquei em casa, e você onde estava?

Na minha sala tem um vaso intacto, uma flor murcha.
Fragmentos de papéis infestam o meu quarto, frases que eu escrevi para não esquecer (quando a hora chegasse)
E agora eu nem me lembro mais...
É a angústia da hora logo passar.

E nesse mês de saudade tanta coisa que eu quero ouvir da tua voz
Pedi mais um café para manter os olhos abertos, mas meu coração está à milhão.
Olho o relógio da estação,
e o meu, de pulso, está adiantado.
Eu acredito no que está mentindo ao meu favor.

Mais pessoas passam, e eu tento me distrair,
A chuva deixa o tempo sem pressa
Isso só me estressa
E nesse mês de saudade, tanta coisa aconteceu e eu queria te dizer

Meu sonho começou a trilhar, eu parei de mentir (tanto), estou sem grana e tive experiências ilegais, pensei ter sido assaltada, traí um amigo, me envolvi com quem mal conhecia.... Eu fiz desse mês uma aventura monótona.
É a angústia de quando você não está.

Nenhum comentário:

Postar um comentário