domingo, 29 de julho de 2012

Nome Próprio

Estiquei meus braços calmos como linha de pipa no céu noturno
Pipa à noite é morta,
qual graça há, sem as cores, o balanço?
Eu não sei, só gosto de sentir o vento,
fechar meus olhos,
respirando fundo a imagem que quero montar.

Te alcancei, na leveza de sonho
segurei, com todo sangue que pude pulsar
este coração é teu
e olhar teus olhos castanhos, a calma que quero conquistar
o toque que me eleva e me retorna
a pele,
 o gosto,
o cheiro,
o sorriso.
- Vem e fica.

De linha de pipa à arranha-céu,
esticado meu abraço, firme e frágil,
felicidade é pipa no céu infantil,
é o medo de dar certo,
o sossego da certeza,
o encanto de um sonho.

Felicidade tem teu nome próprio.

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