para o tanto de alma que tenho para dar.
Talvez por isso se explique outras projeções minhas,
a busca,
eu só não sou suficiente.
Num filme, num copo, num quadro, num carro, num corpo, numa cor.
Numa estrada, numa cidade, numa nuvem, numa porta, numa cama.
Eu sou a falta de apetite no jantar.
Eu sou a fantasia de carnaval fora de época,
Eu sou palhaço sem alegria.
Teu barco é pequeno demais,
para o tanto de água que quero navegar.
Eu sou a poluição do mar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário