Você acredita que amor possa atravessar todos os obstáculos? Dentro de mim, sinto uma divisão. Pois sei, que esse é o sentimento mais puro e poderoso que existe, mas sei também que amar é ceder, e sei mais ainda que seres humanos tem falhas, ora pois, sou uma deles. Pode acontecer de o egoismo, egocentrismo, que seja, o próprio EGO falar mais alto. E isso não dá chance pro amor entrar.
É tão idiota e repetitivo falar de amor,mas oras, uma onda de fatos hoje me fez refletir sobre isso, sabe "o inteiro que completa minha metade", " quando juntos somos um, separados somos nada". Até irônico ter essas frases em mente quando o que me fez refletir foi um filme de comédia, mais precisamente Se Eu Fosse Você. No fundo você percebe uma mensagem destinada a casais em crise, bem eu não estou em crise. Nem meus pais. Porém, isso não me impede de pensar.
Como em meu blog, eu escrevo sobre meu cotidiano, mudarei quase bruscamente o que estava escrevendo até então, mas não deixa de se tratar de amor. Uma das formas de amor, e de amar. É que simplesmente existem coisas que você sabe que nasceu para aquilo, e existem tantas coisas que te puxam contra, como dizem, remar contra a maré. Ah, eu penso em desisitir. Penso de fato, de estragar tudo para me estabilizar e ter certeza de uma forma de sobrevivência, e não me arriscar. Ah eu penso em desisistir, as vezes parece que estou mesmo desistindo.
Na outra mão, eu quero me esforçar mais, quero provar à todos e a mim mesma que sou capaz, que EU consigo. Mas eu preciso de ajuda, e bem nesse quesito eu estou até, digamos, bem. Quando você tem pessoas ao seu redor que acreditam na mesma coisa que você , tudo facilita. E então, surge o amor pela crença do que você quer, do que você acredita, do que você tem talento. Mas para isso é preciso planejar e tentar. E Deus sabe, que eu estou disposta a tudo que vem pela frente. Ah estou.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
E a vontade de cantar.
Era tudo o que eu queria. Que aquelas pouco mais de duas horas não terminassem jamais, e que eu ficasse ali eternamente com um sorriso entreaberto só observando e conectando tudo aquilo com o que eu já conhecia. O desconhecido é fascinante, a comparação inevitável, então surgiam nomes, lembranças, e lugares em minha mente. Era tudo o que eu queria, ficar ali, mesmo com dor, mas aliviada, ouvindo atentamente todas as palavras que iam diretamente aos meus ouvidos e eram absorvidas pacificamente pela minha mente. Qualquer coisa que eu ouvir, eu aceitarei. É pecado assumir isso?
Era tudo mentira. Aquela árvore nunca existiu, nem aquelas nuvens, muito menos o céu. Nunca foram reais. Por isso eram tão perfeitos, e eu queria essa perfeição para mim, para guardar, comigo, e poder observas assim, quando eu quissesse, na hora que eu quissesse, e juro, não compartilharia com ninguém, nem que me pedissem, nem que me implorassem, eu não deixaria. Aquelas duas horas e um pouco mais, nunca existiram, mas Deus, como eu desejo voltar ao tempo e fazer aquelas duas horas serem as outras 22 horas que completam cada dia da minha existência aqui na Terra. Ainda estamos no começo dos 365 dias, e eu já desejo que o resto desses 359 dias sejam todos iguais, completos por aquela adorável fantasia.
As palavras que eu disse nunca foram minhas, tudo plágio, eu copiei e não tenho vergonha de assumir que eu gosto de usar quotes de desconhecidos. Essas frases decoradas de cartões comemorativos são contagiantes, mas as frases que mais me fascinam são aquelas que eu não consigo retrucar, e por Deus, você tem esse dom. De me tirar do sério, de não querer estar ao seu lado, mas mesmo assim guardar você embaixo de uma abobada estrelada em cima da minha estante. Já começo 2009 assim.
Sentei naquele lugar e fiquei observando atentamente cada movimento, reconhecendo cada palavra, cada gesto, soavam tão familiar, eu podia ligar tudo o que estava acontece aos personagens da minha vida real, mas os meus personagens, não poderiam ser comparados àqueles daquela vida real. Ou não. Os olhos, os lábios, os cabelos, eram tão convidativos. Por isso eu fiquei ali, eu não quis sair dali, daquela duas horas, e mesmo que eu não estivesse com relógio, eu sabia que aquele tempo iria acabar, eu faria dali, a minha casa se fosse possivel, transferir tudo aquilo para mim.
Naquela segunda-feira, eu pensei o dia inteiro nele, não que eu não faça isso sempre, mas é que em especial, eu sonhei com ele, e desde a hora que acordei, até a que fui dormir, senti ele presente na minha mente, eu conseguia montá-lo fielmente, o cabelo, os olhos, as orelhas, o sorriso, seus ombros, porém em vão. Eu sou incapaz de distinguir sonhos, desejos, músicas, filmes, fotos e realidade. Para mim, tudo isso faz parte da minha vida.
Era tudo mentira. Aquela árvore nunca existiu, nem aquelas nuvens, muito menos o céu. Nunca foram reais. Por isso eram tão perfeitos, e eu queria essa perfeição para mim, para guardar, comigo, e poder observas assim, quando eu quissesse, na hora que eu quissesse, e juro, não compartilharia com ninguém, nem que me pedissem, nem que me implorassem, eu não deixaria. Aquelas duas horas e um pouco mais, nunca existiram, mas Deus, como eu desejo voltar ao tempo e fazer aquelas duas horas serem as outras 22 horas que completam cada dia da minha existência aqui na Terra. Ainda estamos no começo dos 365 dias, e eu já desejo que o resto desses 359 dias sejam todos iguais, completos por aquela adorável fantasia.
As palavras que eu disse nunca foram minhas, tudo plágio, eu copiei e não tenho vergonha de assumir que eu gosto de usar quotes de desconhecidos. Essas frases decoradas de cartões comemorativos são contagiantes, mas as frases que mais me fascinam são aquelas que eu não consigo retrucar, e por Deus, você tem esse dom. De me tirar do sério, de não querer estar ao seu lado, mas mesmo assim guardar você embaixo de uma abobada estrelada em cima da minha estante. Já começo 2009 assim.
Sentei naquele lugar e fiquei observando atentamente cada movimento, reconhecendo cada palavra, cada gesto, soavam tão familiar, eu podia ligar tudo o que estava acontece aos personagens da minha vida real, mas os meus personagens, não poderiam ser comparados àqueles daquela vida real. Ou não. Os olhos, os lábios, os cabelos, eram tão convidativos. Por isso eu fiquei ali, eu não quis sair dali, daquela duas horas, e mesmo que eu não estivesse com relógio, eu sabia que aquele tempo iria acabar, eu faria dali, a minha casa se fosse possivel, transferir tudo aquilo para mim.
Naquela segunda-feira, eu pensei o dia inteiro nele, não que eu não faça isso sempre, mas é que em especial, eu sonhei com ele, e desde a hora que acordei, até a que fui dormir, senti ele presente na minha mente, eu conseguia montá-lo fielmente, o cabelo, os olhos, as orelhas, o sorriso, seus ombros, porém em vão. Eu sou incapaz de distinguir sonhos, desejos, músicas, filmes, fotos e realidade. Para mim, tudo isso faz parte da minha vida.
sábado, 27 de dezembro de 2008
Vamos virar a página
Só sei que não preciso escrever muito para definir o que eu sinto. E mesmo com poucas palavras, não saio tão direta assim. Vi um papel no meu bolso hoje falando sobre aves, e bom, eu queimei esse papel, porque eu realmente quero deixar em cinzas tudo aquilo que senti quando escrevi aquilo sobre aves. E eu não quero ser aquela ave. Tem tanta coisa que eu não quero ser, mas eu não quero lembrar nem ao menos pensar sobre isso. Mas o que eu puder, eu vou queimar mesmo, mesmo que eu me queime, quero deixar tudo em cinzas, tudo apagado, quero deixar o vento levar essas impurezas para fora do meu refúgio.
E falando em impureza, é final de ano, e eu quero tanto ver o mar, mesmo que ele estará repleto de gente e suas marmitas, e crianças com suas sujeiras, e turistas, o mar é belo e puro. Depois essas pessoas todas irão embora e eu sei que o mar continuará lá, indo e voltando. O que me acalma é saber que ele sempre volta. Apesar de nunca saber para onde ele pode me levar. Ele é tão imprevisível. Mas ele sempre volta. Ao contrário de outros.
O que eu descobri também, nesses dias, é que não dá para confiar nas pessoas. Eu não descobri isso, eu sempre tive isso em mente, mas eu estava mudando e sempre considerei essa mudança positiva, mas ações de pessoas próximas - em espírito - me fizeram repensar. As vezes você tem algo combinado, estabelecido, e você cumpre com sua parte, e se esforçando para não fazer nenhuma cobrança apesar de ser cobrado, e no final não foi nada como você imaginou. Nunca acreditei em conto de fadas e seres imaginários, sempre acreditei no que era real, acho que tenho que reconsiderar isso.
Quando eu comecei a escrever esse texto eu estava afim de fazer uma retrospectiva sobre o meu ano de 2008, mas acabei por escrever outro texto sobre meus dias recentes. Para uma retrospectiva, eu teria de buscar coisas que eu nem me recordo mais, e isso seria muito cansativo e longo. Mas guardo o que foi bom para sempre comigo, e o que foi ruim, eu quero queimar como eu queimei aquele papel. Porque queimando, eu sei que as cinzas não podem voltar a serem concretas, são cinzas, e por serem cinzas tem o dever de desaparecer.
Ano após ano coisas novas e deveras inesperadas acontecem mas certas coisas nunca mudam, e chega uma hora que se torna exaustivo sempre a mesma lama, aquele bolo de sujeira, problemas e ratos mortos com moscas e baratas embrulhados em uma caixa torácica pequena com você. Essas coisas não mudam, e o cheiro se torna insuportável para quem está de fora, alguns se acostumam, mas chega uma hora que não dá. E essa hora tá chegando. Vamos quantos otarios aguentaram por mais tempo...Não falo de mim, nem de vocês claro, a não ser que você tenha se identificado com isso, mas convenhamos, algo te incomoda, mas você não reclama, você suporta, mas a paciência se esgota. Convenhamos que dá sim a vontade explodir e tentar mudar. Eu digo meu bem, desista, após certa idade, não se muda mais, você demorou demais para tomar um passo, sua paciência é longa viu?
A minha paciência? Ah bem, isso é bem relativo, acho que o meu convívio com pessoas desagradáveis me ajudou a fingir prestar atenção no que elas dizem e a não ligar para o que elas reclamam, e eu ratifico : isso é bom treinar, isso alivia e evita tanta discussão, mas na outra mão, pode gerar discussões. A minha paciência para escrever esse texto que está terminando - desconfio que seja o sono batendo - e mais uma vez percebo que eu desvio assunto facilmente, Começo dizendo algo, sobre o que mesmo? Ah, sobre como não preciso de muito pra escrever o que sinto e que queimei meu texto sobre aves, e terminei agora falando sobre....bem, esse parágrafo foi sobre minha paciência.
Juro que se eu houvesse escrito à mão esse texto, provavelmente o queimaria, estou bem incendiaria - fica o aviso - e eu não tenho mais idéias para botar aqui nesse blog. Me destraí e desfoquei do que eu queria dizer no começo...
E falando em impureza, é final de ano, e eu quero tanto ver o mar, mesmo que ele estará repleto de gente e suas marmitas, e crianças com suas sujeiras, e turistas, o mar é belo e puro. Depois essas pessoas todas irão embora e eu sei que o mar continuará lá, indo e voltando. O que me acalma é saber que ele sempre volta. Apesar de nunca saber para onde ele pode me levar. Ele é tão imprevisível. Mas ele sempre volta. Ao contrário de outros.
O que eu descobri também, nesses dias, é que não dá para confiar nas pessoas. Eu não descobri isso, eu sempre tive isso em mente, mas eu estava mudando e sempre considerei essa mudança positiva, mas ações de pessoas próximas - em espírito - me fizeram repensar. As vezes você tem algo combinado, estabelecido, e você cumpre com sua parte, e se esforçando para não fazer nenhuma cobrança apesar de ser cobrado, e no final não foi nada como você imaginou. Nunca acreditei em conto de fadas e seres imaginários, sempre acreditei no que era real, acho que tenho que reconsiderar isso.
Quando eu comecei a escrever esse texto eu estava afim de fazer uma retrospectiva sobre o meu ano de 2008, mas acabei por escrever outro texto sobre meus dias recentes. Para uma retrospectiva, eu teria de buscar coisas que eu nem me recordo mais, e isso seria muito cansativo e longo. Mas guardo o que foi bom para sempre comigo, e o que foi ruim, eu quero queimar como eu queimei aquele papel. Porque queimando, eu sei que as cinzas não podem voltar a serem concretas, são cinzas, e por serem cinzas tem o dever de desaparecer.
Ano após ano coisas novas e deveras inesperadas acontecem mas certas coisas nunca mudam, e chega uma hora que se torna exaustivo sempre a mesma lama, aquele bolo de sujeira, problemas e ratos mortos com moscas e baratas embrulhados em uma caixa torácica pequena com você. Essas coisas não mudam, e o cheiro se torna insuportável para quem está de fora, alguns se acostumam, mas chega uma hora que não dá. E essa hora tá chegando. Vamos quantos otarios aguentaram por mais tempo...Não falo de mim, nem de vocês claro, a não ser que você tenha se identificado com isso, mas convenhamos, algo te incomoda, mas você não reclama, você suporta, mas a paciência se esgota. Convenhamos que dá sim a vontade explodir e tentar mudar. Eu digo meu bem, desista, após certa idade, não se muda mais, você demorou demais para tomar um passo, sua paciência é longa viu?
A minha paciência? Ah bem, isso é bem relativo, acho que o meu convívio com pessoas desagradáveis me ajudou a fingir prestar atenção no que elas dizem e a não ligar para o que elas reclamam, e eu ratifico : isso é bom treinar, isso alivia e evita tanta discussão, mas na outra mão, pode gerar discussões. A minha paciência para escrever esse texto que está terminando - desconfio que seja o sono batendo - e mais uma vez percebo que eu desvio assunto facilmente, Começo dizendo algo, sobre o que mesmo? Ah, sobre como não preciso de muito pra escrever o que sinto e que queimei meu texto sobre aves, e terminei agora falando sobre....bem, esse parágrafo foi sobre minha paciência.
Juro que se eu houvesse escrito à mão esse texto, provavelmente o queimaria, estou bem incendiaria - fica o aviso - e eu não tenho mais idéias para botar aqui nesse blog. Me destraí e desfoquei do que eu queria dizer no começo...
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Embalagem
São tantos envelopes e eu não vejo o porquê, é tanta tinta desperdiçada, tantos papéis rasgados e espalhados pelo chão. Eu não sinto a menor vontade de recolher tudo isso, a cada papel que seguro em minhas mãos, sinto as palavras deslizarem pelos meus dedos e me mancham de uma cor que eu não quero sentir penetrar em minha pele. Eu já esvaziei todo meu coração, eu não sei mais o que posso escrever à você. Você me cobra tantas lembranças que eu não posso agüentar, deixe-me ter o meu momento. Não de paz. Mas meu.
Deixe me revirar minha casa em busca de objetos, em busca de imagens, em busca de cheiros....deixe acontecer, no seu rumo natural, deixe eu segurar minha respiração para evitar contradições sairem da minha boca.
São tantos papeis rasgados, são tantos brilhos, tanto dinheiro desperdiçado que chega a ser irônico. Tanto blá blá blá, que eu não sei onde estou e porque estou. São tantos envelopes sujo de vinho, eu chego a me confundir com sangue e me dá medo. Porque eu sei dos seus papéis sujos de sangue. Isso não me traz boas lembranças, mas você me cobra tanto por boas lembranças, eu fico com dor de cabeça, voce me pede tanto para ser maior, que eu não sei se sou capaz, você, eles, ela, aqueles....todos imploram por amor, mas ninguém quer dar o primeiro passo.
Eu não quero me levantar dessa cadeira, apesar de eu estar na chuva, e novamente eu não tenho poder, dessa vez, de parar a chuva. Se eu cair, se eu ficar doente, se eu chorar, eu não me importarei, e ninguém se importará, quem está na chuva é para se molhar, e eu não quero mesmo que se importem, só quero que saibam que estou viva ainda.
As palavras se derretem e a chuva as leva consigo, mas não tira de mim essas marcas, esses rastros de tinta, esse cheiro de caneta barata, essas palavras encravam na minha pele, e eu tenho vontade de arrancá-la fora, antes que atinjam meus ossos e me adoeçam por inteira. Eu tento, para mim mesma, ser mais suficiente, mas é claramente percebivel que estou acabada, eu não adimito isso. Eu não adimitirei que me corrompam e me transformem em qualquer lixo orgânico, qualquer fumaça e cinzas, não.
Eu não deixarei qualquer papel manchado ser únicas lembranças, você verá e sentirá por dentro essa surpresa, qualquer turbilhão de emoções, você saberá. E por mais que a chuva lave sua janela, do lado de dentro haverá sempre a mesma sujeira, as mesmas lembranças, o mesmo eu.
Deixe me revirar minha casa em busca de objetos, em busca de imagens, em busca de cheiros....deixe acontecer, no seu rumo natural, deixe eu segurar minha respiração para evitar contradições sairem da minha boca.
São tantos papeis rasgados, são tantos brilhos, tanto dinheiro desperdiçado que chega a ser irônico. Tanto blá blá blá, que eu não sei onde estou e porque estou. São tantos envelopes sujo de vinho, eu chego a me confundir com sangue e me dá medo. Porque eu sei dos seus papéis sujos de sangue. Isso não me traz boas lembranças, mas você me cobra tanto por boas lembranças, eu fico com dor de cabeça, voce me pede tanto para ser maior, que eu não sei se sou capaz, você, eles, ela, aqueles....todos imploram por amor, mas ninguém quer dar o primeiro passo.
Eu não quero me levantar dessa cadeira, apesar de eu estar na chuva, e novamente eu não tenho poder, dessa vez, de parar a chuva. Se eu cair, se eu ficar doente, se eu chorar, eu não me importarei, e ninguém se importará, quem está na chuva é para se molhar, e eu não quero mesmo que se importem, só quero que saibam que estou viva ainda.
As palavras se derretem e a chuva as leva consigo, mas não tira de mim essas marcas, esses rastros de tinta, esse cheiro de caneta barata, essas palavras encravam na minha pele, e eu tenho vontade de arrancá-la fora, antes que atinjam meus ossos e me adoeçam por inteira. Eu tento, para mim mesma, ser mais suficiente, mas é claramente percebivel que estou acabada, eu não adimito isso. Eu não adimitirei que me corrompam e me transformem em qualquer lixo orgânico, qualquer fumaça e cinzas, não.
Eu não deixarei qualquer papel manchado ser únicas lembranças, você verá e sentirá por dentro essa surpresa, qualquer turbilhão de emoções, você saberá. E por mais que a chuva lave sua janela, do lado de dentro haverá sempre a mesma sujeira, as mesmas lembranças, o mesmo eu.
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Scrabble.
Eu que penso muito em você, e não aceito o fato de você não pensar em mim. Então crio expectativas em números e mensagens antigas, mesmo sabendo que não são reais. A minha realidade é o nosso passado, e eu não tenho nenhum retrato de nós - não a sós - nem em mente...E mesmo que eu tente, não consigo montar esse quebra-cabeça doente, me sinto demente contando histórias a mim mesma que nunca fizeram parte de ti. eu crio diálogos de momentos - aqueles que sempre esteve ausente - mas eu vivo disso...E nisso creio e encho papéis de tinta e lastimas, pois não há nada que me traga de volta o que eu nunca perdi
Esses dias, ando pensando, ou melhor, viajando muito em como seria a minha vida se eu ainda estivesse na minha cidade natal, já que estamos perto do natal, não me custa nada sonhar, não que eu não faça isso com frequência. De qualquer forma, não sinto saudades. Me sinto incompleta.É tão ruim estar longe de casa, mas quando volto, sei que para mim, parecerá que nada está diferente. Algumas coisas. E algumas vezes. Não sei. Quantas vezes que o mundo mudou. Não por nós. Mas por ser como ele é. Nem faço mais sentido.
Mas é que tem tantas coisas em minha cabeça.... Eu imagino, eu penso, eu desejo, eu transfiguro e modifico as coisas da forma que eu quero que elas sejam no momento. E nunca, nunca é como eu penso...E eu não me importo e não faço nada pra modificar o futuro - já que o meu presente está longe.
E mais uma vez eu me despeço, só que nesse texto nada de novo descobri. Só contastei.
5. ano que vem.6.
Esses dias, ando pensando, ou melhor, viajando muito em como seria a minha vida se eu ainda estivesse na minha cidade natal, já que estamos perto do natal, não me custa nada sonhar, não que eu não faça isso com frequência. De qualquer forma, não sinto saudades. Me sinto incompleta.É tão ruim estar longe de casa, mas quando volto, sei que para mim, parecerá que nada está diferente. Algumas coisas. E algumas vezes. Não sei. Quantas vezes que o mundo mudou. Não por nós. Mas por ser como ele é. Nem faço mais sentido.
Mas é que tem tantas coisas em minha cabeça.... Eu imagino, eu penso, eu desejo, eu transfiguro e modifico as coisas da forma que eu quero que elas sejam no momento. E nunca, nunca é como eu penso...E eu não me importo e não faço nada pra modificar o futuro - já que o meu presente está longe.
E mais uma vez eu me despeço, só que nesse texto nada de novo descobri. Só contastei.
5. ano que vem.6.
domingo, 14 de dezembro de 2008
You get me closer to God.
É engraçado como todos os dias, em que vou escrever, eu digo que descobri algo. E muitas vezes nem é algo novo, mas algo que demorou algum tempo para eu perceber. E bem, hoje não foi diferente.
Eu descobri, que somos tão puros. Não digo somos no geral, para todos nós, os seres humanos. Eu digo para eu, e ele. Nossa conexão nunca foi carnal. Sempre foi tão áurea e ironicamente, angelical. E reafirmo. Isso é muito irônico. Mas sempre fomos. E eu gosto de ser.
E agora falando de mim e não nós, eu não sou uma ave com pés, penas, bico e pescoço, mas minha imaginação tem asas, ela voa livremente, mas constantemente prende-se a um mesmo refúgio. E as vezes nem é por vontade própria. Eu não quero ser uma ave, mas acho bem-te-vis adoráveis. Eles são tão perseguidores-amantes por vezes, "Bem te vi..." isso é tão " Te persigo..."
Ganhar presentes é tão especial. Ainda mais essa época do ano. E bem, os presentes, ou melhor, as palavras que ando recebendo não vem sendo muito especiais no meu ponto de vista. Apesar de serem. Preferiria muito mais, receber uma caixa vazia, sem seu recheio cheio de significados, como um tórax sem o coração. E sem o pulmão. Preciso de ar. Preciso respirar. Ficar a só. E não sozinha.
São duas da manhã, e eu não sei porque isso veio ao acaso, mas é que amanhã de manhã mesmo, sei que tenho coisas a fazer - como minhas malas- e eu ainda queria ouvir tantas vozes dizendo "olá" para eu terminar com o "até mais..." . E pelo jeito continuarei no "I wish...but wish is a wish too far".
Eu descobri, que somos tão puros. Não digo somos no geral, para todos nós, os seres humanos. Eu digo para eu, e ele. Nossa conexão nunca foi carnal. Sempre foi tão áurea e ironicamente, angelical. E reafirmo. Isso é muito irônico. Mas sempre fomos. E eu gosto de ser.
E agora falando de mim e não nós, eu não sou uma ave com pés, penas, bico e pescoço, mas minha imaginação tem asas, ela voa livremente, mas constantemente prende-se a um mesmo refúgio. E as vezes nem é por vontade própria. Eu não quero ser uma ave, mas acho bem-te-vis adoráveis. Eles são tão perseguidores-amantes por vezes, "Bem te vi..." isso é tão " Te persigo..."
Ganhar presentes é tão especial. Ainda mais essa época do ano. E bem, os presentes, ou melhor, as palavras que ando recebendo não vem sendo muito especiais no meu ponto de vista. Apesar de serem. Preferiria muito mais, receber uma caixa vazia, sem seu recheio cheio de significados, como um tórax sem o coração. E sem o pulmão. Preciso de ar. Preciso respirar. Ficar a só. E não sozinha.
São duas da manhã, e eu não sei porque isso veio ao acaso, mas é que amanhã de manhã mesmo, sei que tenho coisas a fazer - como minhas malas- e eu ainda queria ouvir tantas vozes dizendo "olá" para eu terminar com o "até mais..." . E pelo jeito continuarei no "I wish...but wish is a wish too far".
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Três e um.
Bom hoje eu não acordei. Fui acordada. Pela irmã. Já mandando eu fazer as coisas pra ela. Eu já me acostumei com isso, então nem reclamei. E nem havia motivos para reclamar, sendo que só causaria problemas, e eu não queria isso. Pois eu já sabia que eu veria duas pessoas maravilhosas hoje.
Enfim, ontem eu li um texto que me deixou encucada. E pensativa. E triste por parte. Encucada porque eu nunca soube desse talento, pensativa, porque era um texto sobre aves e pessoas, e triste porque eu percebi, desde a primeira letra, que não era pra mim. E nenhum de todos aqueles textos já foram para mim. E nunca serão.
Enquanto eu, ah eu....escrevo sobre aquele autor o periodo de duas eleições, uma olimpiada, e uma copa do mundo. Quatro anos é muito tempo não é mesmo? Mas seria muito pior se eu chegasse a pensar que em alguma daquelas virgulas e sinais de pontuação, poderia haver uma frase que se dirigisse a mim. Eu criaria falsa esperança. Não que ela já não exista em mim, mas alimentar um prole de virus não é lá muito aconselhável. E no meu caso, é restritamente nada aconselhável.
Hoje, com apenas um violão e mais dois bobos, eu me diverti a beça. E é tão simples ser feliz não é mesmo? Uma camêra, um sofá e uma música. Um telefonema, chocolate, o chão da cozinha. Um grito, uma risada, uma dica. Três pessoas. Eu. Ele. Ela. Eu ainda tô com aquela sensação de satisfação plena, sinto-me mais leve, sinto-me completa. Enfim, e eu nem precisei me preocupar com o relógio que corria cada vez mais rápido, e como eu queria que ele fosse bem leento. Mas apesar de ele não ter me ferrado, eu fiquei bem preocupado, e acabei terminando aquela tarde deliciosa com companias ótimas rápido demais. Parece que passou em segundos.
Enfim, logo logo, irei novamente viajar, e alguns rostos eu voltarei a ver novamente somente ano que vem - o que não está muito longe- mas por ser fim de ano, dá uma sensação de ser um longo tempo. Mas não.
É tempo de renovação. Espero renovar o que de mim é bom, e jogar fora o que eu já deveria ter esquecido, e crescer o que ainda está fertilizando. Vamos concretizar os planos, e tornar as promessas reais.
Enfim, ontem eu li um texto que me deixou encucada. E pensativa. E triste por parte. Encucada porque eu nunca soube desse talento, pensativa, porque era um texto sobre aves e pessoas, e triste porque eu percebi, desde a primeira letra, que não era pra mim. E nenhum de todos aqueles textos já foram para mim. E nunca serão.
Enquanto eu, ah eu....escrevo sobre aquele autor o periodo de duas eleições, uma olimpiada, e uma copa do mundo. Quatro anos é muito tempo não é mesmo? Mas seria muito pior se eu chegasse a pensar que em alguma daquelas virgulas e sinais de pontuação, poderia haver uma frase que se dirigisse a mim. Eu criaria falsa esperança. Não que ela já não exista em mim, mas alimentar um prole de virus não é lá muito aconselhável. E no meu caso, é restritamente nada aconselhável.
Hoje, com apenas um violão e mais dois bobos, eu me diverti a beça. E é tão simples ser feliz não é mesmo? Uma camêra, um sofá e uma música. Um telefonema, chocolate, o chão da cozinha. Um grito, uma risada, uma dica. Três pessoas. Eu. Ele. Ela. Eu ainda tô com aquela sensação de satisfação plena, sinto-me mais leve, sinto-me completa. Enfim, e eu nem precisei me preocupar com o relógio que corria cada vez mais rápido, e como eu queria que ele fosse bem leento. Mas apesar de ele não ter me ferrado, eu fiquei bem preocupado, e acabei terminando aquela tarde deliciosa com companias ótimas rápido demais. Parece que passou em segundos.
Enfim, logo logo, irei novamente viajar, e alguns rostos eu voltarei a ver novamente somente ano que vem - o que não está muito longe- mas por ser fim de ano, dá uma sensação de ser um longo tempo. Mas não.
É tempo de renovação. Espero renovar o que de mim é bom, e jogar fora o que eu já deveria ter esquecido, e crescer o que ainda está fertilizando. Vamos concretizar os planos, e tornar as promessas reais.
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