Tenho em mim um sentimento cruel,
uma saudade que arranha e briga com o ego.
uma imensidão de amor,
mergulhado em pura escuridão
todo encolhido,
batido,
apanhado,
roxo num canto da esquina na memória.
Injustiçado e cheio de esperança,
o ego grita e pede:
"desiste e segue"
Seguindo estou,
mas desistir do quê?
se nem sequer, que eu saiba,
algo tentei...
O coração está longe,
distante dessa briga,
essa morada já aguentou diversas tempestades
e ser novamente dividido em dois,
ao se recompor, sucumbirá.
E apagadamente observa....
o duelo da razão sentimental,
palpitante para palpitar:
"não faça isso..."
E quem disse que farei?
Será que devo?
Devo tentar? Desistir ?
Ficar.
Calma, a sua hora vai chegar.
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