Um protótipo urbano de um ser em construção.
O típico indeciso
-Não sei o que quero.
Me doem os neurônios, a incapacidade de mudança,
a prisão da falsa liberdade,
a busca da felicidade,
- que não me percence.
os sonhos comprados na internet,
e não de padaria,
a ilusão messiânica de salvar o mundo todo num só ato.
Eu vou morrer, é verdade.
E por que prender um pássaro que sabe seu prazo de validade?
Nada importa,
nada vale,
nada conta,
se sou só um
protótipo,
descartável,
inválido,
resíduo de fábrica.
De que vale prender um pássaro, qualquer que seja a data?
ResponderExcluirOra, menina, voe. Voe em pensamento, perca-se nas suas (incríveis) viagens. Ter que voltar quando se tem um mundo tão lindo quanto o seu na mente, acredite-me, é um detalhe.