Devido à dúvidas e questões que andaram surgindo (como se já não bastassem as minhas próprias) em relação a veracidade dos meus textos, escrevo para dar, enfim, uma explicação. Escrevo de acordo com o que estou passando, sentindo, ou vendo no momento. Isso não quer dizer que escrevo fielmente a realidade. Mas também não significa que minto. Ah, sim, eu minto. E bastante.
Escrevo baseando-me em fatos reais. Sabe, quando você pega um filme na locadora e na capa está escrito Baseado em fatos reais, pois então amigos, faço o mesmo. Baseio-me em pessoas reais, frases reais, dias reais, e afins. E a partir de então, crio, fantasio lugares, personagens, situações, amores e corações.
Ah, e em relação a me inspirar em pessoas reais, não quer dizer que escrevo para alguma pessoa específica, e sim que me inspiro nela para escrever algo. Meus textos nunca, ou raramente são dirigidos a uma pessoa especificamente. Então, não se sinta especial demais, meu amigo. Pois eu me apego a pequenos detalhes nas pessoas, e assim escrevo. Me apego a olhares, sorrisos, abraços, palavras, flores e cartas.
Isso só quer dizer que algo em você me chamou a atenção. A sinceridade do seu sorriso, a segurança do seu abraço, a força das suas palavras, a cor dos seus olhos. Tudo isso me fascina, seres humanos, convenhamos, são fascinantes.
Me inspiro, mais além aliás, na ficção. Oras em filmes, fotografias, como em livros, músicas e peças teatrais por que não? E quem sou eu pra te esquecer, menino precioso?
Tudo isso me atrai. Tudo isso é um mundo paralelo que se completa tão bem.
E eu gosto de encaixá-los, como um quebra cabeça confuso quem sabe, intercalando com o que é real ou não. Com o que eu sonhei e com o que eu vivi. Faço metáforas, hipotéses sobre o que é ou não verdade. E ai então surgem, como sempre, minhas perguntas. Oh Senhor, eu e minhas dúvidas. Não sei se são necessárias, mas de qualquer forma elas existem e são expostas.
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