Não, não sou atéia, nem agnóstica. Não, também não sou de outra religião diferente da cristã ocidental. Não pertenço a seitas, não acredito em energias, em cosmos, em seres extraterrestres superiores que comandam a Terra.
Eu acredito no que vejo, sinto, ouço, toco, cheiro e saboreio. Eu acredito nas coisas como são. Se as folhas das árvores caem, é porque o vento a balançou, ou porque somente é hora de as folhas cairem. O tempo passa e não o vemos passando, mas as cicatrizes que ele deixa são perceptíveis ao espelho: as espinhas, os pêlos, as rugas, os fios brancos, o pó.
Se queres me convencer de algo então prove. Se um sentimento, demonstre, uma promessa, cumpra-a, uma ação, execute-a, uma mentira, conte a verdade. Uns chamam essa prova de ciência, eu a chamo de verdade. Pois a verdade não deve ser temida, ela está sempre ao nosso favor.
Se então deus é isso, o que faz as folhas das árvores cairem, o vento soprar na hora certo, o sol mais perto no verão, e a chuva para aliviar a terra, então eu acredito em deus. Se não for isso, eu não acredito em nada.
Isso é tantra e zen, muito bom!
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