As cinzas de cigarro em um copo de café,
nada como 6 horas de espera pela saudade de mais de mês.
É a angústia de finalmente chegar.
E se meu coração parasse agora,
eu seria infeliz.
O relógio não é meu amigo, e nessas horas que eu queria que você fosse apenas uma memória,
e eu não desperdiçaria sonhos com você.
Eu fiquei em casa, e você onde estava?
Na minha sala tem um vaso intacto, uma flor murcha.
Fragmentos de papéis infestam o meu quarto, frases que eu escrevi para não esquecer (quando a hora chegasse)
E agora eu nem me lembro mais...
É a angústia da hora logo passar.
E nesse mês de saudade tanta coisa que eu quero ouvir da tua voz
Pedi mais um café para manter os olhos abertos, mas meu coração está à milhão.
Olho o relógio da estação,
e o meu, de pulso, está adiantado.
Eu acredito no que está mentindo ao meu favor.
Mais pessoas passam, e eu tento me distrair,
A chuva deixa o tempo sem pressa
Isso só me estressa
E nesse mês de saudade, tanta coisa aconteceu e eu queria te dizer
Meu sonho começou a trilhar, eu parei de mentir (tanto), estou sem grana e tive experiências ilegais, pensei ter sido assaltada, traí um amigo, me envolvi com quem mal conhecia.... Eu fiz desse mês uma aventura monótona.
É a angústia de quando você não está.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Motivos para mudar
Essas pessoas que se acham poetas, não conseguem encarar a realidade e distorcem qualquer verdade à seu favor, acreditam ser artistas e não são, são plagiadores que querem atenção. Eu não estou aqui pra jogar confeite em palhaços, a não ser que seja carnaval, e nem do carnaval eu sou muito fã, muito menos desses "carnavalescos" fora de época, independente da época, eu não gosto deles.
Eu nunca escrevi uma canção de amor, e nem que forjasse um romance eu conseguiria, e sinto asco de qualquer verso falso que ouço nas rádios. Nasci na época errada, eu queria ter vivido um evento épico, que fosse uma guerra, o descobrimento de algo que revolucionasse o mundo, que fosse um protesto, ou um romance trágico....Que fosse algo que eu me orgulhasse de ter visto, de ter vivido, de ter sido meu.
As palavras, hoje, viajam o mundo mais rápido do que nós evoluimos. E não damos valor a isso e pecamos por comodidade. Me prendo em meus próprios pensamentos porque quase não suporto ouvir a voz dos outros. É como se tudo que é dito, eu já ouvira antes, sinto falta, melhor dizendo, saudades, necessidades de surpressas. De ouvir, de ver, de tocar de sentir algo que me surpreenda. Entenda então o motivo de eu odiar os "autocondecorados poetas modernos", pois eles não surpreendem ninguém. Eles são plágio.
Eu prefiro só escrever, para ninguém ler, ou quem leia, me critique, me julgue, diga que sou ruim, que estou errada. Que isso me fará melhorar. Eu prefiro só escrever, pelo prazer de escrever, e não porque me acho capaz de escrever algo realmente digno. Eu prefiro continuar vivendo e falando mal do que não gosto, e escrever, descrever e apreciar tudo aquilo que eu gosto em viver.
Eu nunca escrevi uma canção de amor, e nem que forjasse um romance eu conseguiria, e sinto asco de qualquer verso falso que ouço nas rádios. Nasci na época errada, eu queria ter vivido um evento épico, que fosse uma guerra, o descobrimento de algo que revolucionasse o mundo, que fosse um protesto, ou um romance trágico....Que fosse algo que eu me orgulhasse de ter visto, de ter vivido, de ter sido meu.
As palavras, hoje, viajam o mundo mais rápido do que nós evoluimos. E não damos valor a isso e pecamos por comodidade. Me prendo em meus próprios pensamentos porque quase não suporto ouvir a voz dos outros. É como se tudo que é dito, eu já ouvira antes, sinto falta, melhor dizendo, saudades, necessidades de surpressas. De ouvir, de ver, de tocar de sentir algo que me surpreenda. Entenda então o motivo de eu odiar os "autocondecorados poetas modernos", pois eles não surpreendem ninguém. Eles são plágio.
Eu prefiro só escrever, para ninguém ler, ou quem leia, me critique, me julgue, diga que sou ruim, que estou errada. Que isso me fará melhorar. Eu prefiro só escrever, pelo prazer de escrever, e não porque me acho capaz de escrever algo realmente digno. Eu prefiro continuar vivendo e falando mal do que não gosto, e escrever, descrever e apreciar tudo aquilo que eu gosto em viver.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Sonho Grande
Meu coração está palpitando e não é de euforia, e nem efeito colateral de alucinóginos de drogaria. É de tristeza, que tem nome, é a vontade de chorar sem ter motivo, é querer vomitar as palavras que não existem, é passar a noite em claro e o dia também. É essa fantasia de que um dia tudo o que eu recuso por estância irá me acertar violentamente que eu nem conseguirei respirar. E eu não me importaria em perder a respiração por alguns instantes, e voltar a superfície consciente...
É essa falta de assunto que me incomoda, e coça minha garganta, e meus dedos se movem mais rápido que meus pensamentos, eu não consigo escrever... E eu tenho vontade de ensurdecer e ligo a distorção no último, e meus dedos doem, assim como meus olhos, e meu pulso inchado, mais algumas notas e eu faço uma melodia totalmente diferente, eu só preciso encontrar o tom certo. E eu não me interesso por cigarros e nem fazer o que é errado, eu só quero o que me dá prazer e não me importo com o que é legal o não, eu preciso me sentir bem.
Meu coração palpita com a ideia de que no espaço de 2 horas em um dia eu posso fazer a realização pessoal de uma vida inteira. Eu sonho grande quando fecho os olhos, e eu queria a chance de lançar estes sonhos no ar em voz alta e o peito aberto. O que tiver que me acertar, acertará, e eu quase me acostumei com a dor. Continua incomodando. E eu só falo sobre mim porque eu não tenho mais nada a dizer, veja, essas quatro paredes me sufocando.
Meu coração palpita com a possibilidade de qualquer novidade, e tudo o que eu vejo é tragédia. Eu quero um pouco de calma, mas o silêncio me apavora, eu quero um abraço que está distante, eu quero os lábios que não mais me pertencem, eu quero a surpresa de um dia comum, e não ser tão confusa em meus pensamentos. Os dias que vão embora, e eu continuo no mesmo lugar, o capitulo que parece que eu não quero completar.
É essa falta de assunto que me incomoda, e coça minha garganta, e meus dedos se movem mais rápido que meus pensamentos, eu não consigo escrever... E eu tenho vontade de ensurdecer e ligo a distorção no último, e meus dedos doem, assim como meus olhos, e meu pulso inchado, mais algumas notas e eu faço uma melodia totalmente diferente, eu só preciso encontrar o tom certo. E eu não me interesso por cigarros e nem fazer o que é errado, eu só quero o que me dá prazer e não me importo com o que é legal o não, eu preciso me sentir bem.
Meu coração palpita com a ideia de que no espaço de 2 horas em um dia eu posso fazer a realização pessoal de uma vida inteira. Eu sonho grande quando fecho os olhos, e eu queria a chance de lançar estes sonhos no ar em voz alta e o peito aberto. O que tiver que me acertar, acertará, e eu quase me acostumei com a dor. Continua incomodando. E eu só falo sobre mim porque eu não tenho mais nada a dizer, veja, essas quatro paredes me sufocando.
Meu coração palpita com a possibilidade de qualquer novidade, e tudo o que eu vejo é tragédia. Eu quero um pouco de calma, mas o silêncio me apavora, eu quero um abraço que está distante, eu quero os lábios que não mais me pertencem, eu quero a surpresa de um dia comum, e não ser tão confusa em meus pensamentos. Os dias que vão embora, e eu continuo no mesmo lugar, o capitulo que parece que eu não quero completar.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Visita
O ano passa e a saudade continua, é como se nunca tivesse mudado e ainda fossemos crianças no pátio do colégio.
E ver como mudamos, percebo que ainda somos crianças, fazemos brincadeiras infantis e jargões antigos. Frases que ainda existem, mas parece que perderam seu perfil encantador do tempo. É ver que podériamos nos encaixar, mas o tempo nos afastou.
Me deu vontade de te ligar. De ouvir sua voz, de sair e descobrir coisas novas, juntos. Fumar um cigarro pela primeira vez, escondidos e engasgar com a fumaça e rir disso. E não descobrir após anos que você está fumando loucamente, que sai pra beber todo final de semana e cometeu loucuras semi inconsciente.
Somos inconsequentes.
Saber que seus amigos são parecidos com os meus novos, porém diferentes. Os meus amigos tem sexualidade livre, bebem bebida barata, dormem na rua, gastam dinheiro ilegalmente, fogem de casa, se beijam por carência, selam amizade eterna em uma noite. Os seus são mais velhos e trabalham, saem de final de semana e te levam, você bebe as custas deles, seus pais confiam neles e em você, você vive as mesmas experiências que eu de forma diferente.
Me deu vontade de te ligar, botar o papo em dia, lembrar do que tinhamos em comum. Te encontrar em algum lugar, saber da sua vida.
O ano passou e 2010 só tem um motivo e um mesmo objetivo pra mim, eu queria que você participasse pelo menos uma vez desse espetáculo. Você que riu, e achou que era brincadeira de criança, mas eu quero viver em meio a instrumentos, estúdios e públicos. Vem me visitar. Eu posso te visitar? Uma tarde qualquer, você está livre esses dias?
A gente mora na mesma cidade, e eu não ouço de você há algum tempo. Você ainda está no mesmo colégio, que é perto do meu, e eu não tenho visto você. O ano começou e eu quero que esse ano seja diferente do passado. Que os dias sejam melhores e iguais. E que você não seja apenas mais um semi-conhecido. Eu não quero ser uma desconhecida.
E ver como mudamos, percebo que ainda somos crianças, fazemos brincadeiras infantis e jargões antigos. Frases que ainda existem, mas parece que perderam seu perfil encantador do tempo. É ver que podériamos nos encaixar, mas o tempo nos afastou.
Me deu vontade de te ligar. De ouvir sua voz, de sair e descobrir coisas novas, juntos. Fumar um cigarro pela primeira vez, escondidos e engasgar com a fumaça e rir disso. E não descobrir após anos que você está fumando loucamente, que sai pra beber todo final de semana e cometeu loucuras semi inconsciente.
Somos inconsequentes.
Saber que seus amigos são parecidos com os meus novos, porém diferentes. Os meus amigos tem sexualidade livre, bebem bebida barata, dormem na rua, gastam dinheiro ilegalmente, fogem de casa, se beijam por carência, selam amizade eterna em uma noite. Os seus são mais velhos e trabalham, saem de final de semana e te levam, você bebe as custas deles, seus pais confiam neles e em você, você vive as mesmas experiências que eu de forma diferente.
Me deu vontade de te ligar, botar o papo em dia, lembrar do que tinhamos em comum. Te encontrar em algum lugar, saber da sua vida.
O ano passou e 2010 só tem um motivo e um mesmo objetivo pra mim, eu queria que você participasse pelo menos uma vez desse espetáculo. Você que riu, e achou que era brincadeira de criança, mas eu quero viver em meio a instrumentos, estúdios e públicos. Vem me visitar. Eu posso te visitar? Uma tarde qualquer, você está livre esses dias?
A gente mora na mesma cidade, e eu não ouço de você há algum tempo. Você ainda está no mesmo colégio, que é perto do meu, e eu não tenho visto você. O ano começou e eu quero que esse ano seja diferente do passado. Que os dias sejam melhores e iguais. E que você não seja apenas mais um semi-conhecido. Eu não quero ser uma desconhecida.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Cidade
O céu de São Paulo me confunde,
Eu não sei o que é poulição ou o que é nuvem,
Eu não sei seu bom humor ou quando o rio vai encher
Qualquer quarto que eu entro tem cheiro de cigarro
Os vagões que eu percorro estão cheios de doentes
Os trilhos enferrujados e tem ratos por todos os lados.
As casas estão ficando vazias, mas tem gente dormindo na rua.
É discrepância, é descaso, é insegurança
Porque eu quero sair a qualquer horário e me encontrar
E não ver crianças fumando crack
Corações idosos tendo ataque
Eu não quero problema alheio.
Eu não quero problema coletivo.
E as pessoas fazem do fim de ano uma celebração,
como se algo novo e inovador,
Algo revolucionário fosse acontecer.
Ah, eu rio.
Mas o que vale é a festa, e eu adoro festa.
Eu quero alegria e olhar pro lado e ver lágrimas de felicidade,
A vida é triste demais para sermos tristes o tempo todo.
A vida não pode ser nada em excesso.
Eu vou sair de São Paulo, mas depois eu volto, prometo.
Eu quero enxergar as nuvens
E respirar o natural
Eu quero estar de bem com a minha cabeça
E que São Paulo que está em mim,
permita que essa minha indignação, indagação e imaginação
continuem, perpetuem.
Eu posso me afastar, mas a cidade continua lá.
Eu não sei o que é poulição ou o que é nuvem,
Eu não sei seu bom humor ou quando o rio vai encher
Qualquer quarto que eu entro tem cheiro de cigarro
Os vagões que eu percorro estão cheios de doentes
Os trilhos enferrujados e tem ratos por todos os lados.
As casas estão ficando vazias, mas tem gente dormindo na rua.
É discrepância, é descaso, é insegurança
Porque eu quero sair a qualquer horário e me encontrar
E não ver crianças fumando crack
Corações idosos tendo ataque
Eu não quero problema alheio.
Eu não quero problema coletivo.
E as pessoas fazem do fim de ano uma celebração,
como se algo novo e inovador,
Algo revolucionário fosse acontecer.
Ah, eu rio.
Mas o que vale é a festa, e eu adoro festa.
Eu quero alegria e olhar pro lado e ver lágrimas de felicidade,
A vida é triste demais para sermos tristes o tempo todo.
A vida não pode ser nada em excesso.
Eu vou sair de São Paulo, mas depois eu volto, prometo.
Eu quero enxergar as nuvens
E respirar o natural
Eu quero estar de bem com a minha cabeça
E que São Paulo que está em mim,
permita que essa minha indignação, indagação e imaginação
continuem, perpetuem.
Eu posso me afastar, mas a cidade continua lá.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Resumo de um filme
Ele usa o trânsito como desculpa pelo seu atraso,
Ele usa o trabalho como desculpa para sua dor de cabeça,
Ele diz que vai ali e já volta. Mas nunca diz onde é o "ali"
Disse que precisava resolver uns problemas e que não demoraria, disse também que foi encontrar seus amigos, e quando volta, toma um banho e vai dormir.
Mas seus olhos não enganam, seus olhos vermelhos e turvos, e ele está quase caindo. Liga o rádio alto e evita conversar.
Ele está mentindo. Todos sabem disso, ele ignora. Finge que não é com ele, que está tudo bem, que não é nada. Ele só está cansado. E gritam, ele finge que não ouve, e pedem, ele promete superficialmente que isso não vai mais acontecer, e a partir de amanhã será tudo diferente. E esse "amanhã" da promessa nunca chega. Seu hábito de anos, de fim de semana, virou rotineiro, virou um vício.
Mas ele não quer admitir que prefere o bar à casa, que prefere a cachaça a que os filhos, que prefere beber até cair, que prefere esquecer os remédios e lembrar o endereço do bar, que ele diz que é de vez em quando, mas esse de vez em quando é todo dia. Que todo dia ele mente, e todo dia está cansando, e todo dia ele está desistindo.
Eu não insisto, eu não peço, eu não aconselho. Eu só relato os fatos, e o fato dessa vez é que eu desisti de você.
Ele usa o trabalho como desculpa para sua dor de cabeça,
Ele diz que vai ali e já volta. Mas nunca diz onde é o "ali"
Disse que precisava resolver uns problemas e que não demoraria, disse também que foi encontrar seus amigos, e quando volta, toma um banho e vai dormir.
Mas seus olhos não enganam, seus olhos vermelhos e turvos, e ele está quase caindo. Liga o rádio alto e evita conversar.
Ele está mentindo. Todos sabem disso, ele ignora. Finge que não é com ele, que está tudo bem, que não é nada. Ele só está cansado. E gritam, ele finge que não ouve, e pedem, ele promete superficialmente que isso não vai mais acontecer, e a partir de amanhã será tudo diferente. E esse "amanhã" da promessa nunca chega. Seu hábito de anos, de fim de semana, virou rotineiro, virou um vício.
Mas ele não quer admitir que prefere o bar à casa, que prefere a cachaça a que os filhos, que prefere beber até cair, que prefere esquecer os remédios e lembrar o endereço do bar, que ele diz que é de vez em quando, mas esse de vez em quando é todo dia. Que todo dia ele mente, e todo dia está cansando, e todo dia ele está desistindo.
Eu não insisto, eu não peço, eu não aconselho. Eu só relato os fatos, e o fato dessa vez é que eu desisti de você.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Carta para o tempo
E nós que esperamos tanto tempo, que anseiamos tanto por uma caixa, uma árvore, e nós que no fim de ano sabemos de cor a teoria que deveria ter sido aplicada durante o ano. E prometemos veemente a nós mesmos, ocos, que o ano seguinte será diferente. Lógico que será. Diferentemente igual, da mesma forma como foram todos os outros anos passados.
Em um ano eu fui mutante. Fui tudo o que quis ser, e também o que não queria ser. E eu ainda quero mais. Eu não encerro aqui mais um capítulo, é só um ano que está acabando, mas minha vida continua sempre com mudanças, porque eu não quero estagnar. Eu olho pra trás e não me arrependo de nada. Pois foi minha experiência, parte da minha história, e agora ficou no passado.
Eu perdi oportunidades, mas ganhei novas chances, eu vi gente desistindo de mim, e vi alguns apostando em mim, eu me joguei no precipicio, cai, me esborrachei, quebrei a cara. Estou viva, e a dor que sinto é prova disso, meus hematomas e cicatrizes são lembranças de como eu me levantei. Também fui capaz de machucar quem menos merecia, eu não me arrependo, mas vendo agora, eu poderia ter agido de maneira melhor. Eu não quero que o tempo desfaça nada do que aprendi, nada do que eu fiz. Eu quero deixar gravado aqui o que for do meu passado.
Me conheci mais do que queria, e vi que ainda fraquejo perto de algumas pessoas, e tenho receio de falar o que quero, o que penso e o que sinto. Vi que minha coragem é pequena, e evitei muitas situações. Pequei diversar vezes, e se ainda frequentasse a igreja, teria que me confessar todo domingo. Percebi que me aproximo das pessoas erradas, e tenho certa atração a situações perigosas. Eu gosto do errado.
Vi que não me encaixo, mas não sou diferente das pessoas que convivo. Eu respiro, eu como, eu durmo, eu vivo. Percebi que existem mais pessoas que posso confiar do que eu esperava. Entrei em conflitos comigo mesma, briguei com meu melhor amigo, e me identifiquei com o espelho. Minha mãe diria que tudo o que eu passei são coisas de adolescente, mas ela não sabe metade das coisas pelas quais eu passei. E não vai ficar sabendo, não tão cedo. Porque o tempo acalma, o tempo cura. E é melhor que ela saiba mais de mim, quando tudo de mim, já for passado.
Não que eu queira ser apenas passado. Mas este passado faz parte de mim, e eu não posso ignorá-lo.
E que venham novos presentes e futuros, que daqui pra frente, eu continuarei sendo eu.
Em um ano eu fui mutante. Fui tudo o que quis ser, e também o que não queria ser. E eu ainda quero mais. Eu não encerro aqui mais um capítulo, é só um ano que está acabando, mas minha vida continua sempre com mudanças, porque eu não quero estagnar. Eu olho pra trás e não me arrependo de nada. Pois foi minha experiência, parte da minha história, e agora ficou no passado.
Eu perdi oportunidades, mas ganhei novas chances, eu vi gente desistindo de mim, e vi alguns apostando em mim, eu me joguei no precipicio, cai, me esborrachei, quebrei a cara. Estou viva, e a dor que sinto é prova disso, meus hematomas e cicatrizes são lembranças de como eu me levantei. Também fui capaz de machucar quem menos merecia, eu não me arrependo, mas vendo agora, eu poderia ter agido de maneira melhor. Eu não quero que o tempo desfaça nada do que aprendi, nada do que eu fiz. Eu quero deixar gravado aqui o que for do meu passado.
Me conheci mais do que queria, e vi que ainda fraquejo perto de algumas pessoas, e tenho receio de falar o que quero, o que penso e o que sinto. Vi que minha coragem é pequena, e evitei muitas situações. Pequei diversar vezes, e se ainda frequentasse a igreja, teria que me confessar todo domingo. Percebi que me aproximo das pessoas erradas, e tenho certa atração a situações perigosas. Eu gosto do errado.
Vi que não me encaixo, mas não sou diferente das pessoas que convivo. Eu respiro, eu como, eu durmo, eu vivo. Percebi que existem mais pessoas que posso confiar do que eu esperava. Entrei em conflitos comigo mesma, briguei com meu melhor amigo, e me identifiquei com o espelho. Minha mãe diria que tudo o que eu passei são coisas de adolescente, mas ela não sabe metade das coisas pelas quais eu passei. E não vai ficar sabendo, não tão cedo. Porque o tempo acalma, o tempo cura. E é melhor que ela saiba mais de mim, quando tudo de mim, já for passado.
Não que eu queira ser apenas passado. Mas este passado faz parte de mim, e eu não posso ignorá-lo.
E que venham novos presentes e futuros, que daqui pra frente, eu continuarei sendo eu.
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