sábado, 4 de julho de 2009

Antes da vida nos desapegar.

Can I hold you one last time? To fight this feeling that is growing in my mind/ I know I did us both all wrong/ I know I'm not always all that strong

Me diz agora quem eu sou? Com os pés plantados no chão do centro da cidade sem saber reagir, e anjo... quem tu és? E como sabes de mim? Há quanto tempo eu não o vejo e não sinto o desejo de ficar ali... We were lovers in every way e todos os dias.

E agora eu quero ir embora e fujo da realidade que me injetam como sonho, não obrigada, prefiro dormir até às duas da tarde e voltar a me deitar às sete da noite. Alheia à tudo. À todos, à pensamentos, sentimentos e desejos. E como então pode meu coração bater por outro que é alheio ao mesmo?

Vou tomar um banho gelado, um gole de chá com limão, ouvir uma música e inventar histórias, rir sozinha das piadas que eu invento, e discutir política com a televisão( a única verdade), sorrir para o vidro, fazer caretas ao espelho, e imaginar um corte de cabelo. Mas não vou me dar o trabalho de sair de casa, ah não...

Vou tomar umas pílulas e ir dormir, dormir... com a cabeça rodando de tantos anti-inflamatórios e a saudade de quem agora está há uma semana longe de mim, alguns quilômetros de distância... mandarei uma mensagem. Mais tarde.

E o propósito de hoje se esvairou, um brilho que não existe mais, vou me deixar cair em tentação. Fugir? Claro que não(!). Fingir. Aquele descuido, que não foi acidental.

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