Sobre o medo e outras coisas que eu não queria te contar :
Eu já tive minha dose de você, eu agora, não preciso mais. Mas é da inocência que eu abuso, e te levo assim, a crer, que eu não pretendia nada disso. Pois enfim, as consequências, eu não pretendia, assumo isso. Afinal, o que tenho a perder? Não ganhei nada além do que mereci.
Um brinde a nós, que de uma forma estranha nos completamos de alguma maneira, qualquer ela que seja. Eu só não quero você longe de mim, mas não tão próximo - a tentação. Você é tão maior em 3 meses do que eu sou em 6. E meu medo, é você tão maior, que eu não possa te alcançar, apesar de já ter tido minha dose de você, isso foi ontem.
Eu queria levar pedaços seus para casa, para cada momento um sorriso, um calor, um abraço, um olhar, que fosse sua respiração ou o branco dos seus olhos... Mas eu queria para mim, para evitar esse papel patético que interpreto de "eu não preciso de ninguém" mas a qualquer deslize eu já estou atrás de você.
Eu queria te encontrar em qualquer um. Nem que eu pagasse para isso. Mas minha sorte é tão infortúnia que dinheiro para mim, é passageiro.
O pior, é que demoraram anos para eu ter minha dose de você, e em apenas alguns segundos, é capaz de eu ter falado muito. Te assustei, meu bem? Meu sonho sempre foi te dizer " bom dia" e "boa noite" em um mesmo diálogo. E o que sobrou de ti para mim, foi um copo de cachaça. Cravo e Canela.
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