Eu gostaria de dizer tanta coisa, e na hora sai tudo errado. Inferno. Você me interpreta errado, e eu acabo sempre sendo punida por fatos que poderiam ser evitados. Eu ando em ovos dentro da minha própria casa, onde eu deveria ter minha expressão de liberdade ilimitada.
Eu exercito minha paciência com frequência - até mais do que gostaria - mas essa virtude por vezes se esgota, e causo a guerra dando o primeiro tiro : no pé. Às vezes nem sei o motivo pelo qual carrego a arma carregada, não gosto de violência. Porém, para manter a calma - outra virtude que devo perseverar - distribuo socos pelo ar, não pretendo machucar nada nem ninguém.
E mesmo assim. É mesmo assim, a história que eu faço cair a cada passo meu, não está bem escrita, e minha subjetividade à cada segunda pessoa que eu dirijo, é mal interpretada por cada leitor. Se sentir diretamente afetado, é egocentrismo, achar que meu mundo é seu.
Meus dedos machucados e cansados de escrever, apagar, tocar, eu perco minhas digitais. Minha identidade: Quem eu sou? Serei futuramente um reflexo seu? Ou até seus? Oh Deus por favor, não permita! Acho que por isso até, que perco sempre a guerra de modo trágico, por não dar trégua e negar a onde e a quem pertenço. Não sou fiel a minhas origens.
Pretendo me reinventar e construir minhas bases com minhas mãos de qualquer modo, ser diferente e nova daquilo que fui ontem, ser melhor e maior.
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